quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Neste momento, esta noite de chuva, encontro-me a ouvir Amy Winehouse e dou por mim a questionar o papel e o estatuto da mulher no mundo.. Mas não me quero debruçar sobre o tema por enquanto. Entretanto penso nas noites de jazz passadas na Casa do Livro. Penso nos bons momentos com os amigos. Penso nos sorrisos que se multiplicam na noite. Na forma de ser livre e feliz das pessoas que sabem saborear cada momento, cada noite. Porque a noite é sempre mais mágica do que o dia, mesmo com os seus raios de sol, mesmo com a sua luz intensa.Mesmo quando tudo é visto, há algo de ensurdecedor, algo de mudo, algo de mítico em cada noite que cai, quando os pensamentos voam, os animais se recolhem, o silencio ganha espaço e os poetas ganham vida. E é aqui que a arte ganha vida. As salas de teatro se enchem, se ouvem os mais belos musicais, os concertos proliferam nas grandes salas e nos coliseus. Os cafés se enchem de idéias, de cabeças pensantes.. E é aqui, neste universo, que vivemos os nossos segredos! Talvez esta seja a minha cidade de sonho. Onde as exposições tomam lugar e as pinturas mostram algo de transcendente, onde as nossas emoções conseguem chegar.

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